Todo professor e toda professora são também avaliadores. Cabe a eles não apenas ensinar, mas julgar a qualidade das produções dos estudantes e, por meio delas, julgar a suficiência da aprendizagem alcançada.
No entanto, muitos são os desafios da avaliação escolar. Em particular, muitas vezes, a avaliação de matemática é feita por meio da contagem de acertos e erros, que, depois, se transforma em uma nota. Porém, alguns tipos de produção exigem que o avaliador vá além. São aquelas produções que admitem diferentes graus de qualidade, não podendo ser adequadamente julgadas por meio de um "certo" ou de um "errado" apenas (tampouco um genérico "meio certo").
Ademais, a mera contabilidade de acertos e erros não viabiliza, por si só, uma compreensão qualitativa dessa produção, que, por sua vez, vai possibilitar devolutivas orientadoras, que realmente possam ajudar os estudantes a avançar.
A solução de um problema matemático, por exemplo, costuma ser uma produção complexa, onde incide não apenas o conhecimento matemático, mas a criatividade, a organização, a capacidade de comunicação do resolvedor. Há diferentes níveis de qualidade na solução de um problema, em diferentes aspectos. Um caminho para avaliar a capacidade de resolução de problemas, numa perspectiva formativa, é a utilização de rubricas de avaliação.
Esse tema - que une minhas duas paixões - a matemática e a avaliação educacional - foi tratado numa palestra que fiz para a Mostra do CAEM de 2023. O vídeo, que conta também com intervenções do meu querido colega Prof. Marcos Alves dos Santos - educador do CAEM e professor do SESI - e com os comentários animados da audiência, está inteiramente disponível no Youtube do CAEM e eu o compartilho aqui para os leitores interessados no assunto.
Espero que vocês gostem! Até a próxima!
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